sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Somos todos iguais e somos todos diferentes

Todos somos iguais e somos todos diferentes. Todos temos dois olhos, um nariz e uma boca, mas não existem dois rostos iguais.

Assim somos por dentro: essencialmente iguais, mas peculiarmente diferentes. Em outras palavras, somos manifestações diferentes de uma mesma essência.

O que nos faz bonitos por dentro, é algo parecido ao que fazemos para

ficarmos bonitos por fora: a busca por transcender ao que nos foi legado.

O corpo com o qual nascemos é um legado que nos coube. Os cuidados que tomamos com ele, poderão nos tornar mais bonitos, ou não.

Por dentro, também recebemos um legado: um legado genético, um legado de formação, etc. o que nos dá a "nossa cara", por dentro.

Não acho justo sermos cobrados a que transcendamos ao legado. Afinal, temos boas razões para sermos como somos.

Acho justo que sejamos cobrados por havermos tentado, e não somente nos justificados com base no legado.

Me encanta ver pessoas como Marina Silva, a da política, que vivia do meio do mato e que aos 16 anos ainda era analfabeta.

Somente as "boas razões para sermos o que somos" não nos justifica, se não houvermos tentado ser diferente.

Quando passamos a mão na cabeça dos que não buscam, criamos um ambiente artificial que só os prejudica, pois é arcando com as consequências de nossos atos, que temos a oportunidade de crescer.

Quando cobramos dos que não conseguem, estamos sendo cruéis, afinal, o que podemos exigir do outro, senão o melhor que o outro tem a dar?


Na vida, só existe uma paz que dependa exclusivamente de nós: a paz de termos feito o nosso melhor.

Talvez a única a se almejar...

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