O melhor do meu amor vem da razão.
No meu coração habita o animal.
O animal da raiva.
O animal do desejo.
O animal dos impulsos.
De tantos impulsos...
Dos impulsos da autossatisfação.
Só quando, pela razão, distingo a precariedade do humano (em mim e no outro), é que sou capaz de domar o animal, essência de nossa origem, e compadecer-me das mazelas desta origem.
O coração pede, inexoravelmente, vingança.
A razão, implacavelmente, justiça.
18/11/2016
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