Me contém em um abraço.
Laço.
Ato que ata e aplaca
E conforta do mundo perplexo, complexo.
Me acolhe
E encolhe o monstro gigante de dentro de mim.
Quando faltam-me forças,
Quando parto em pedaços
Me envolve e reune-me as partes.
Aperta-me forte,
Ou suave me cerque,
Ou apenas me mostre,
Que abertos,
Há braços por mim!
domingo, 2 de dezembro de 2018
Abraço
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Pais e filhos
Se os soltamos, foi que não cuidamos.
Se prendemos, foi que os sufocamos.
Se os orientamos, impomos verdades ultrapassadas.
Se deixamos que descubram suas próprias verdades, foi que faltou diálogo e orientação.
Se prendemos, foi que os sufocamos.
Se os orientamos, impomos verdades ultrapassadas.
Se deixamos que descubram suas próprias verdades, foi que faltou diálogo e orientação.
Se erramos como pais?
Sim! Seguramente TODOS erramos.
Sim! Seguramente TODOS erramos.
Mas não são de nossos erros que eles reclamam. As reclamações são apenas ecos de uma relação intensa de amor e ódio, como em qualquer relação intensa.
Muitos desejos, muita idealização (própria de qualquer bom desejo) e como não poderia deixar de vir em consequência, muita frustração e raiva. Raiva que não nega o imenso amor origem dessa própria raiva.
Pelos nossos erros, sim, devemos desculpas.
Pelo que eles reclamam, esperemos que amadureçam e deixem de desejar super-heróis e reconheçam a relação de seres (limitadamente) humanos.
Pelo que eles reclamam, esperemos que amadureçam e deixem de desejar super-heróis e reconheçam a relação de seres (limitadamente) humanos.
Ao nos pacificarmos com ver o que eles reclamam desta maneira, paremos e pensemos o que NÓS ainda reclamamos de nossos próprios pais.
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